Um é uma das principais peças do vitorioso time de futsal masculino. A outra joga em três modalidades, e faz a diferença em todas. Ele, mais velho que a maioria dos colegas de time, leva experiência e serenidade para dentro das quadras. Ela, com habilidade de sobra, traz mais ousadia, mas não deixa de lado a disciplina. Diferenças e semelhanças à parte, em 2014, os atletas Rodrigo Lois e Gabriela Corrêa resolveram partir em busca de conquistas que ultrapassavam as fronteiras do Brasil, deixando seus sonhos em terras tupiniquins um pouco mais distantes.
Juntos, participaram dos três títulos conquistados pela ECO na última edição do JUCS: Gabi é atual campeã no handball e bicampeã no basquete; já Rodrigo conquistou o título inédito para o, até então, desacreditado time de futsal. A soma da pontuação das três conquistas, além do terceiro lugar no futsal feminino – no qual Gabi é grande destaque –, contribuiu para levar a UFRJ ao vice-campeonato geral, alçando a universidade ao status de potência esportiva dos Jogos. Depois de amargar o quarto lugar recheado de eliminações precoces em 2012, a ECO conquistou o respeito e o medo dos adversários com participações decisivas dos belos e feras.
Os dois atletas partiram para destinos diferentes: Rodrigo embarcou rumo à Alemanha, e Gabi se instalou nos Estados Unidos. Apesar disso, a distância se mostrou apenas territorial, pois o envolvimento com o esporte permaneceu o mesmo. Embora esteja a mais de 10 mil quilômetros de distância, em Berlim, R9, como é conhecido entre os parceiros de time, atua como correspondente esportivo pelo Passaporte SporTV. E a eterna camisa 15, moradora de Niterói, faz intercâmbio na Califórnia, mas encarou o desafio de fazer parte de um time de futebol de campo por lá. Mesmo com a chance de trabalhar e estudar no exterior, ambos confessam que a primeira coisa que veio a cabeça após a decisão de levantar voo foi a certeza da ausência na competição.
- Uma das primeiras coisas que pensei quando aceitei o desafio de ser correspondente do SporTV na Europa foi: ‘Puta merda, vou perder o JUCS’. Eu até cogitei dar um pulo rápido em Vassouras. Mas isso segue em mistério - brinca o pivô, que não descarta uma aparição surpresa na edição, o que levaria muitos marmanjos às lágrimas. Depois de conquistar o título do futsal em uma dramática final contra a arquirrival PUC-Rio, o muso do time lamenta que não terá a oportunidade de buscar o bicampeonato esse ano.
- Ser campeão do futsal foi maravilhoso. Um dos melhores títulos da minha nobre carreira de jogador amador. Ainda mais do jeito que foi, excelente campanha, jogo dramático na final, contra um rival e adversário de peso. Acho que a responsabilidade do time em 2014 vai ser ainda maior, porque teremos que confirmar a nossa força - revela Lois, que ainda fala como jogador do time.
- Não que eu seja um craque como a Gabi, mas acho que tive e ainda tenho um papel importante no grupo.
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Além de "gato e bonito", não dá mole nas entradas ao vivo para o SporTV, diretamente da Alemanha |
- O Rodrigo é um cara que quase ninguém do time conhecia. Macaco velho da ECO. Na reta final de preparação pro primeiro JUCS ele apareceu para treinar e abraçou a causa, se dedicou muito desde então. Rapidamente se tornou um dos pilares da equipe, um cara com quem o técnico poderia contar. Ele era um cara que sempre levantava a moral do time quando precisava, amigo de geral. E estamos sentindo falta das caronas dele também - brinca.
Sonhando com o campeonato geral, Gabriela Corrêa acredita que o título não é uma realidade distante, mas lamenta não fazer parte dessa possível conquista.
- É difícil conseguir ficar longe depois de ter me dedicado tanto nos dois primeiros anos, e principalmente depois do último JUCS, onde tivemos ótimos resultados. Saímos dele com aquela sede de vitória, sede de quero mais, de ‘podemos mais’ e mais do que nunca querendo o título geral e sabendo que ele não é utopia alguma -garante a jogadora.
Amiga da ala antes mesmo de fazerem parte do time de futsal feminino, María José Benítez não esconde a saudade da “melhor jogadora do time”.
- Como atleta, acho que é um desfalque para todas as modalidades, principalmente para o futsal. Como amiga, eu realmente estou sentindo uma falta enorme, minha amiga fiel dentro e fora das quadras. Sem dúvidas, o JUCS não será o mesmo para mim sem ela - se emociona Majo.
Apesar dos dois jogadores a menos, os times têm se preparado e ganharam reforços importantes para suprir as carências. O objetivo é que o desempenho das equipes não seja comprometido. Tanto Altino quanto a equatoriana Majo afirmam que a chegada dos novos jogadores minimiza a falta dos craques.
- Acho que pela primeira vez está rolando uma renovação maneira, apesar da base principal ainda ser a mesma. Em termos de qualidade técnica, conseguimos suprir bem - comemora Lucas.
Tentando não sentir o peso da distância, mesmo de longe, os dois atletas ainda se envolvem com as novidades dos times e esperam a manutenção dos bons resultados, que fazem jus ao título de Melhor do Brasil e ao orgulho de ser parte de um mundo que não é para todos.
- Torço muito pela ECO, amo poder fazer parte dessa faculdade, poder bater no peito e dizer que sou da Federal, e quero comemorar muitos títulos ainda. Estando presente fisicamente, ou não - diz Gabi.
Rodrigo faz coro com a poliatleta e direciona, especialmente, sua torcida para seus companheiros. Faz ainda uma exigência: quer ser lembrado na festa do título.
- Espero de verdade que a ECO seja bicampeã no futsal, vou comemorar muito aqui na Alemanha.
A camisa 15 do basquete, handball e futsal reforça a expectativa positiva junto com Lois, e não esconde sua paixão pelas modalidades que defende.
- Os três times que eu tenho o prazer de fazer parte tem capacidade total para vencer esse JUCS, e eu, mesmo de longe, vou torcer e ficar com o coração apertado durante todos os dias de competição! Vou esperar três mensagens dizendo: ‘Campeãs!’ - resume.
- Como atleta, acho que é um desfalque para todas as modalidades, principalmente para o futsal. Como amiga, eu realmente estou sentindo uma falta enorme, minha amiga fiel dentro e fora das quadras. Sem dúvidas, o JUCS não será o mesmo para mim sem ela - se emociona Majo.
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"Joga pra c..., isso que te dói! A Gabi de Niterói", gastando a onda nos States |
- Acho que pela primeira vez está rolando uma renovação maneira, apesar da base principal ainda ser a mesma. Em termos de qualidade técnica, conseguimos suprir bem - comemora Lucas.
Tentando não sentir o peso da distância, mesmo de longe, os dois atletas ainda se envolvem com as novidades dos times e esperam a manutenção dos bons resultados, que fazem jus ao título de Melhor do Brasil e ao orgulho de ser parte de um mundo que não é para todos.
- Torço muito pela ECO, amo poder fazer parte dessa faculdade, poder bater no peito e dizer que sou da Federal, e quero comemorar muitos títulos ainda. Estando presente fisicamente, ou não - diz Gabi.
Rodrigo faz coro com a poliatleta e direciona, especialmente, sua torcida para seus companheiros. Faz ainda uma exigência: quer ser lembrado na festa do título.
- Espero de verdade que a ECO seja bicampeã no futsal, vou comemorar muito aqui na Alemanha.
A camisa 15 do basquete, handball e futsal reforça a expectativa positiva junto com Lois, e não esconde sua paixão pelas modalidades que defende.
- Os três times que eu tenho o prazer de fazer parte tem capacidade total para vencer esse JUCS, e eu, mesmo de longe, vou torcer e ficar com o coração apertado durante todos os dias de competição! Vou esperar três mensagens dizendo: ‘Campeãs!’ - resume.
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