sexta-feira, 11 de abril de 2014

Muito além da Zuêra: histórias e conselhos de Padilhão, a voz da experiência da ECO
Ecos do JUCS!11:05 3 comentários

Por Diane Dias

A relação entre Marcio Padilha e a Atlética da ECO poderia facilmente ser confundida como apenas um "paitrocínio". Mas basta conhecer a figura para ver que os investimentos vão bem além disso. Pai do aluno e atleta Gabriel Padilha, Padilhão - como é conhecido - já participou de duas edições do JUCS e, apesar gostar da prática esportiva, não teve a oportunidade de participar, quando jovem, de um evento parecido com esse. Na última edição, além do apoio que sua produtora de áudio, a Zuêra Produções, deu para delegação da UFRJ, ele fez a cobertura de alguns jogos com uma câmera de celular, que rendeu dois documentários. Em papo com o Ecos do JUCS, ele falou sobre a experiência nos jogos e garante que nunca se sentiu deslocado apesar da diferença de idade.

- Não é só um "paitrocínio". Desde que meu filho entrou para a faculdade sempre recebeu vários amigos em nossa residência. E acabei me afeiçoando a essa galera, pela qual tenho muita admiração. Quando o Gabriel me contou que iria participar ativamente como atleta e diretor da Atlética, achei que poderia retribuir um pouco do carinho que me dedicam ajudando com o patrocínio e apoio. A forma que encontramos foi batizar a bateria com o nome da minha empresa, pois música e Zuêra tem tudo em comum - relembra Padilhão.

No melhor estilo "amigos, amigos, negócios a parte", ele deixa claro que espera um retorno dessa iniciativa, pois reconhece o potencial dos alunos da ECO e os vê como possíveis futuros clientes.

- A ECO é uma formadora de grandes publicitários e profissionais de comunicação do mercado. Logo, estamos investindo no futuro com esse patrocínio, não é uma ação gratuita - garante.

Veterano no JUCS, fã de esportes e da juventude, ele só não aguentou o pique nas festas da primeira edição: o preparo físico para emendar um dia de jogos e uma noite de bebedeiras fez falta aos 50 anos. Mesmo assim, diz que incentivaria todos os pais de alunos a participar e conta que quase não sentiu deslocado em meio aos jovens. Sentindo-se um jovem cinquentenário, Padilhão optou pela prudência no ano passado, não foi as festas e filmou boa parte dos jogos de 2013 - acervo este que você confere em breve aqui em Ecos do JUCS.

A família Padilha. Da esquerda para direita, Marcus e Gabriel, sobrinho e filho de Padilhão
Sua iniciativa resultou no emocionante documentário “A Batalha do Sombrão – o jogo não acaba quando termina”, que retrata o jogo épico da semifinal do handball masculino contra a PUC. Para ele, o principal desafio em 2014 é saber qual equipe vai abrir o vídeo com o pior resultado e quem vai fechar o melhor, já que em 2013 foram o basquete masculino no último lugar e o futsal com o ouro no encerramento, além de outras equipes que terminaram bem a disputa.

- Em 2013 eu resolvi fazer a cobertura em vídeo dos jogos, usando dois celulares que filmam em HD. Ao ver as imagens que fiz, meu filho deu a ideia de fazer um documentário com topei na hora. Marcamos com alguns envolvidos no jogo, fizemos a gravação dos depoimentos e, com ajuda de alguns amigos editores, virou uma peça promocional emocionante para a Atlética, que foi “A Batalha do Sombrão - O jogo não acaba quando termina” - conta.

Como todo mundo que participou das competições, o "paitrocinador" colheu boas histórias nas duas edições do JUCS, destaca episódios engraçados que viveu com a delegação dos tubarões, e enfatiza que, apesar da rivalidade, nutre alguma simpatia pelos adversários graças aos momentos de provocação nas arquibancadas.

- Na competição de Jiu Jitsu de 2012, o Diretor de Marketing da Facha começou a nos provocar, dizendo que éramos pobres. Por acaso eu estava com algumas notas de 100 reais na carteira, e, num impulso, mostrei as notas para eles. Foi aí que começaram a cantar: “Ai é o Pai. Ai é o pai.” E pararam com a provocação. A brincadeira continuou e foi legal, pois nossos atletas da categoria eram menos experientes que os deles, mas nos trataram com respeito. É o único esporte que, na falta dos alunos da ECO, torço pela Facha - diverte-se.


171 só na fantasia, Padilhão é figura certa na delegação da ECO no JUCS desse ano
Relembrando sua trajetória, ele diz que nunca participou de nada parecido com o JUCS. Mas foi no esporte que começou a se preparar para a vida profissional, quando usava sua equipe de som para organizar bailes e festas, inserindo em seu cotidiano, desde cedo, palavras como “calendário, logística,divulgação, compromisso e responsabilidade”, que ele considera comuns para uma empresa de comunicação. E numa dessas empresas que viveu um aprendizado inesquecível.

- A Telerj, hoje Oi, foi uma verdadeira escola de comunicação na prática, pois fui funcionário do departamento de Comunicação Social e ajudei a organizar diversos eventos, inclusive as Olimpíadas da Telerj, com direito a desfile de abertura no Célio de Barros, com delegações completas de 12 divisões da desfilando, e mais de 15 modalidades esportivas em jogo. Uma experiência incrível, mas diferente do JUCS, pois não havia a mesma confraternização – compara.

Para participar da próxima edição do JUCS, Padilhão diz que já tem o aval da namorada e que está ansioso e animado com o novo projeto de cobertura dos Jogos, ressaltando a importância do evento ser aproveitado também como aprendizado profissional, dicas que só um jovem experiente pode passar.

- Estou muito ansioso pelo desempenho esportivo, mas também empolgado com o projeto de cobertura que será realizado, pois, como eu sempre digo vocês tem que aproveitar os jogos para aprender e praticar a profissão que escolheram. Acredito muito que esses eventos vão preparar vocês para a vida profissional, dando uma bagagem excelente para quando chegarem ao mercado de trabalho, que é muito competitivo.
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3 comentários:

  1. Foda demais! Padilhão tira muita onda! Galera do Ecos do Jucs, parabéns pelo maravilhoso trabalho!

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  2. PADILHÃO É MITO! Vocês estão arrebentando, essa cobertura está FANTÁSTICA!

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